Esta pesquisa objetiva explorar e analisar recursos semióticos e linguístico-cognitivos de sujeitos em processo de envelhecimento, tanto normal quanto patológico, com vistas à ampliação da compreensão sobre a relação linguagem e envelhecimento e ao combate de mitos e estereótipos que fundamentam processos patologizantes nesse contexto. Adota-se uma perspectiva que compreende a situacionalidade imediata da relação linguagem-sujeito-cognição, bem como a história e a cultura. Metodologicamente, apoia-se em abordagens relacionais, difrativas e ético-onto-epistemológicas (Bakhtin, 2010 [1920-1924]; 2016 [1929]; Barad, 2007; Haraway, 2016; Prior et. al, 2024). Busca-se, assim, afastar-se de abordagens que isolam o funcionamento cognitivo de seu contexto bio-histórico-cultural, propondo abordagens de investigação que integrem diferentes escalas genéticas (Mazuchelli, 2019; Prior et al., 2024) em busca de uma visão mais complexa dos processos de significação e da relação entre o normal e o patológico.